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Entre cada entrevista e cada linha, senti a Chavela Vargas que existe em mim muito feliz.
Encontrei frases que já havia pensado e sentimentos que já senti.
"En Mexico encuentro la vida".
E pensando sobre sentimentos que se fazem presente em mim quando ouço Chavela cantar, lembrei dos arrepios que sinto quando ouço as palmas do público ( do cd live at Carnegie Hall). Sinto como se estivesse no palco.
O mesmo arrepio que senti na Cidade do México quando o trem do metrô passou pela estação Coyoacán rumo à estação Miguel Angel de Quevedo.
Quem pode imaginar ser possível uma pessoa passar por uma estação de metrô e se arrepiar?
Como disse La Vargas:
"Y otra vez el barrio de Coyoacán. Siempre Coyoacán. Coyoacán y La llorona siempre me acompañan. Todo esta escrito".
E quando finalmente andei pelas calçadas de Coyoacán? Naquele bairro me senti em casa. E lá eu viveria toda minha vida.
O silêncio ensolarado daquele Domingo. O vazio e a alegria de Coyoacán em mim, e vice-versa.
Não tenho palavras para descrever aquele reencontro e a saudade que eu sentia daquele lugar que não conhecia.
Andaria todos os dias pelo mercado, pela Casa Azul, por cada praça.
Sempre Coyoacán.
Tudo está escrito.
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