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Sábado a noite, muito frio, ouvindo Steve Vai e esperando que tudo tome um rumo certo. Um caminho verdadeiro, com pessoas reais. Mesmo sentindo que minha vida tem uma ordem diferente. Espero. Más notícias chegam, outras se calam.
O inverno é assim, quase vazio. Sorte que quem está no verão, vivendo dias calorosos, às vezes sufocantes. Plantei minhas sementes de Cempazutchil hoje para que me tragam em alguns meses "El día de los muertos", ao menos uma lembrança dele. Regando aos poucos a semente que brotará. A flor que vem. A flor que vai.
Visitar o sol como a pouco visitei. As folhas hoje caem aqui. O inverno da erva daninha é muitas vezes o verão do jardim das rosas. Tudo tem seu exato lugar na terra, sobrevive o que tiver melhores condições de vida, o que for regado com amor. É por isso que a erva daninha tem vida curta, porque nunca é querida. Algumas pessoas ficam com pena de arrancá-la de uma vez da terra, mas querem saber de um segredo? O melhor meio de lutar contra as ervas daninhas é privá-las de luz solar e de espaço.
Nada como um inverno sem sol...
Eu nunca entendi o porquê de algumas espécies serem amadas e outras odiadas. A vida não deveria ser de igual importância? Ah! Talvez seja o direito adquirido do espaço de quem antes chegou. Olhando desse ponto de vista, tudo parece ter um pouco mais de sentido.
Que cada um cultive seu próprio jardim, florido ou não, mas só seu.
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