Quando se conhece pessoas com os mesmos interesses, a vida caminha bem. Às vezes tudo parece estagnado, ainda que você se esforce, batalhe e sue a camisa em prol dos seus objetivos, existem períodos em que a pausa é necessária para que novas opções surjam. O bom, é que as idéias mudam, e situações antes não imaginadas, se transformam em uma solução feliz e produtiva. Mistérios da vida e da energia do universo. Acreditar quando muitos acham improvável, até mesmo impossível, e em meio à desilusão total encontrar o que quase foi abolido do coração.
A dificuldade transforma bons pensamentos em inércia, e ações determinadas em efeitos invertidos quando não se vê uma saída.
O dia bom sempre surge, com amizades conquistadas em uma visão comum, seja no budismo, na arte, ou na vida, o dia bom sempre renasce.
Já que não há oração sem resposta, hoje identifiquei dois grandes resultados em minha peregrinação ao centro do universo.
Acho que entendi um pouco mais sobre a força dessa energia vital que está em tudo e todos.
:)
Pablo Neruda
"Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe. A minha alma não se contenta com havê-la perdido. Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a. O meu coração procura-a, ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores. Nós dois, os de então, já não somos os mesmos. Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei. Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido. De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos. A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos. Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda. É tão curto o amor, tão longo o esquecimento. Porque em noites como esta tive-a em meus braços,a minha alma não se contenta por havê-la perdido. Embora seja a última dor que ela me causa,e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo." - Pablo Neruda
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores. Nós dois, os de então, já não somos os mesmos. Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei. Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido. De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos. A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos. Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda. É tão curto o amor, tão longo o esquecimento. Porque em noites como esta tive-a em meus braços,a minha alma não se contenta por havê-la perdido. Embora seja a última dor que ela me causa,e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo." - Pablo Neruda
Gostei muito.
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