Último dia do ano, já fiz a limpeza que gosto de fazer pra começar o ano sem pendências caseiras, já estou desfrutando da companhia de um chileno (um cabernet chamado Todo de Piedra)e aindei avaliando o ano de 2009.
Sinceramente, foi um ano sensacional!
Comecei buscando minha paz e estou bem consciente da minha vida e do que quero.
Concluí minha pós em Gestão do Conhecimento, fui promovida e tive um sonho importantíssimo realizado.
Voltei ao México com a missão de entregar o livro que escrevi para Chavela Vargas, e entregar a peça em biscuit que fiz e uns presentinhos mais. Realizei! Ela sabe que eu existo e tudo que consegui através do amor que sinto por ela.
Conheci lugares especiais, pessoas interessantes e agora meu futuro começa a surgir em minha mente.
Tirei quem me fazia mal do meu caminho e agora posso caminhar mais tranquilamente.
Muito obrigada Deus, por não deixar eu desistir dos meus sonhos e por me fazer levantar todas as vezes que cai.
Se eu pudesse voltar um momento apenas deste ano, voltaria para o dia 13/11/2009, o dia que Chavela Vargas pediu para que eu lhe escrevesse.
Se eu pudesse ouvir novamente uma frase, seria: - Escribeme!
Obrigada 2009 pelas surpresas boas que me ofereceu e que eu soube muito bem vivê-las.
Que venha 2010!!!
Terminarei meu livro e só o céu será meu limite!
Pablo Neruda
"Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe. A minha alma não se contenta com havê-la perdido. Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a. O meu coração procura-a, ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores. Nós dois, os de então, já não somos os mesmos. Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei. Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido. De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos. A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos. Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda. É tão curto o amor, tão longo o esquecimento. Porque em noites como esta tive-a em meus braços,a minha alma não se contenta por havê-la perdido. Embora seja a última dor que ela me causa,e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo." - Pablo Neruda
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores. Nós dois, os de então, já não somos os mesmos. Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei. Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido. De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos. A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos. Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda. É tão curto o amor, tão longo o esquecimento. Porque em noites como esta tive-a em meus braços,a minha alma não se contenta por havê-la perdido. Embora seja a última dor que ela me causa,e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo." - Pablo Neruda
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