Pablo Neruda

"Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe. A minha alma não se contenta com havê-la perdido. Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a. O meu coração procura-a, ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores. Nós dois, os de então, já não somos os mesmos. Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei. Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido. De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos. A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos. Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda. É tão curto o amor, tão longo o esquecimento. Porque em noites como esta tive-a em meus braços,a minha alma não se contenta por havê-la perdido. Embora seja a última dor que ela me causa,e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo." - Pablo Neruda

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Um outro dia de Chavela







17 de abril de 1919, nasceu Isabel Vargas Lizano. 90 anos depois, ela conheceu uma fã brasileira que só queria poder entregar uma carta que virou um livro independente, contando a ela toda a alegria que sua música lhe proporcionou. Desde antes daquele novembro de 2009 em Tepoztlán - Morelos, Chavela Vargas já inspirava aquela brasileira "louca" e a inspiração segue firme e forte até hoje. A carta virou livro, que virou escultura, que virou livro infantil, que virou desenho, que virou quadro, e que agora virou gravura.
Con México y con Chavela en el corazón, seguiré.
¡Viva Chavela Vargas!
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