-Eu não posso... esse era o grito de guerra.
Parou de gritar para dar o último sorriso que vi e o último beijo que me deu. Foi sábado, por volta das 13:30.
Porém a batalha cansava apenas o corpo físico. A mente gritava para acordar o corpo que já não reagia.
Ontem,a presença ausente daqueles olhos, já anunciava o que estava por vir, assim como aquele sangue parado que hoje corre com morfina e muito sono.
Até o último minuto de consciência, a vontade de viver era absoluta e nem mesmo a dor física a fazia titubear.
Agora o silêncio traduz a paz da mente de quem gostaria de ficar aqui para sempre.
O coração bate, o pulmão inspira normalmente, mas ela não está aqui.
Você não pode e eu também não. Não agora.
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