Ontem, vendo esta reportagem no Globo Rural, descobri a história de Zabé da Lóca, a rainha do pífano.
Izabel Marques da Silva, nasceu em Pernambuco, foi para a Paraíba, ainda adolescente e morou em uma gruta por 25 anos. A senhora de 86 anos, foi descoberta aos 79 na região do cariri paraibano, onde seu talento a consagrou como revelação da música popular brasileira no ano de 2009.
Esta linda reportagem mostra que uma mulher pode inspirar outras com sua história de vida. Só lamento que histórias tão lindas como a da Dona Zabé da Loca, não sejam divulgadas, não virem best sellers nacionais e nem virem um filme amplamente divulgado na mídia. Esse é o meu Brasil...
Pablo Neruda
"Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe. A minha alma não se contenta com havê-la perdido. Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a. O meu coração procura-a, ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores. Nós dois, os de então, já não somos os mesmos. Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei. Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido. De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos. A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos. Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda. É tão curto o amor, tão longo o esquecimento. Porque em noites como esta tive-a em meus braços,a minha alma não se contenta por havê-la perdido. Embora seja a última dor que ela me causa,e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo." - Pablo Neruda
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores. Nós dois, os de então, já não somos os mesmos. Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei. Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido. De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos. A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos. Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda. É tão curto o amor, tão longo o esquecimento. Porque em noites como esta tive-a em meus braços,a minha alma não se contenta por havê-la perdido. Embora seja a última dor que ela me causa,e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo." - Pablo Neruda
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Emocionante!
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