Pablo Neruda

"Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe. A minha alma não se contenta com havê-la perdido. Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a. O meu coração procura-a, ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores. Nós dois, os de então, já não somos os mesmos. Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei. Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido. De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos. A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos. Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda. É tão curto o amor, tão longo o esquecimento. Porque em noites como esta tive-a em meus braços,a minha alma não se contenta por havê-la perdido. Embora seja a última dor que ela me causa,e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo." - Pablo Neruda

sexta-feira, 12 de março de 2010

Presença inútil


Hoje foi um dia ridiculamente vivido. Estar de corpo presente para esperar trabalho é uma coisa tão repugnante e sem sentido que chega a ser enlouquecedor.
Entendo as pessoas questionarem o motivo da minha presença, mas não sei explicar a falta de ter o que fazer.
É humilhante essa situação. Uma pessoa estuda, se dedica, se arrisca pra ficar no ócio? Eu não.
Mais uma vez terei que mostrar o quão prática uma pessoa deve ser. Não me venha dizer que é coisa de aquariano rebelde, talvez de um aquariano que vê além de seu tempo. Sempre à frente.
Além disso, uma pessoa com sede de conhecimento ser privada de informação na internet é algo aterrador. Vivi a exclusão digital. Nada de blog (com meus pensamentos), nada de twitter, etc
Impotente, essa é a palavra.
Estou vivendo dias surreais e não estou gostando nada disso. Mudar. Me transformar a partir do caos, é isso que estou tentando fazer.

Nunca te olvides:Iazul! Iazul!

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